Experimentar, sentir e estudar são as frações da equação do saber. É um resultado, muito diferente de Aprender!
Aprender é um processo que pode
aumentar o poder de se sentir gente e de se fazer.
Pode não ser consciente, nem racionalizado. Mas cria, sempre, algo
que fica integrado (o resultado: um saber desgovernado), transformado num automatismo, programado, pronto
a disparar num momento, num repente. É instinto
memorizado.
Ninguém aprende quando não sente,
apesar de ter estudado. Ninguém sente, efetivamente, antes de ter
experimentado ou assistido a uma experiência com um bom significado.
Já o Saber consistente é outra coisa. Tem de ser
trabalhado. Precisa de estudo, de esforço, disciplinado, de reflexão
profunda, com lógica. É estruturado, perdura e pode ser reciclado.
Mas a Sabedoria é que é ouro. É o que resta, depois de se
ter sentido, amadurecido e pensado, de estar parado, eventualmente
cansado ou amargurado. A Sabedoria sente-se, com emoção de
gente, em paz e sossego. Fartos, seguros, apascentados. A Sabedoria é o sabor que fica na alma, que enche, é a sobra magnífica do Saber destilado!
Texto escrito de «Acordo com uma Nova Ortografia Imaginária», a minha, a de um simples e humilde analfabeto!
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