A
criatividade nasce no imperfeito contraste entre organização e
anarquia. Com compassos irregulares. É magia! Que cria. Resolve.
Contagia. É ilusão, raciocínio e fantasia. É experiência,
magnífica, que nos arrebata, numa onda fantástica de estar pleno e,
logo depois, ficar vazio, para, num fôlego, acordar de novo, cheio e
imenso, denso, intenso. Longe, no infinito.
A
criatividade gera arte, na ligação. É partilha forte de emoção.
«Passa
a bola», é a chave! Que cria, a fantasia coletiva, que nos leva para
lá da
realidade, limitada e triste, de cada um.
A
criatividade nasce no «passa a bola», que
em etapas contínuas, planeadas, irregulares expande os horizontes,
nossos e dos demais.
Sussurra-nos:
acompanha, continua, aproveita e acrescenta.
«Passa a bola» é a base de um modelo
coletivo, aquele que, no presente, num repente, num ato inesperado e
puro, incha a gente, num processo irregular, flexível e pouco duro.
Nasce em paisagens mentais que ultrapassamos sem naves
espaciais. Nas memórias que partilhamos e perfilhamos com os demais.
Como
diz Manuel Tavares: «com
o passar dos anos começo a chegar à conclusão que não há limites
para a criatividade...apenas etapas :-) e … fazem tanta falta boas
paisagens mentais!»,
que nos apoiem a caminhar, imaginando, para lá dos limites dos
fractais.
Tenho andado a mandar umas bocas sobre estas coisas da criatividade. Um dia destes partilho contigo.
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