domingo, 18 de março de 2012

«Passa a bola», ao infinito!


A criatividade nasce no imperfeito contraste entre organização e anarquia. Com compassos irregulares. É magia! Que cria. Resolve. Contagia. É ilusão, raciocínio e fantasia. É experiência, magnífica, que nos arrebata, numa onda fantástica de estar pleno e, logo depois, ficar vazio, para, num fôlego, acordar de novo, cheio e imenso, denso, intenso. Longe, no infinito.

A criatividade gera arte, na ligação. É partilha forte de emoção.

«Passa a bola», é a chave! Que cria, a fantasia coletiva, que nos leva para lá da realidade, limitada e triste, de cada um.

A criatividade nasce no «passa a bola», que em etapas contínuas, planeadas,  irregulares expande os horizontes, nossos e dos demais. Sussurra-nos: acompanha, continua, aproveita e acrescenta.

«Passa a bola» é a base de um modelo coletivo, aquele que, no presente, num repente, num ato inesperado e puro, incha a gente, num processo irregular, flexível e pouco duro. Nasce em paisagens mentais que  ultrapassamos sem naves espaciais. Nas memórias que partilhamos e perfilhamos com os demais.

Como diz Manuel Tavares: «com o passar dos anos começo a chegar à conclusão que não há limites para a criatividade...apenas etapas :-) e … fazem tanta falta boas paisagens mentais!», que nos apoiem a caminhar, imaginando, para lá dos limites dos fractais.

 

Um comentário:

  1. Tenho andado a mandar umas bocas sobre estas coisas da criatividade. Um dia destes partilho contigo.

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