Governar (um país) é trabalhar para o
tornar sustentável, próspero, desenvolvido, seguro, capaz de se
constituir num espaço de interações e relações que geram
bem-estar. Havendo, todavia, a necessidade de estar no mundo com uma
economia sustentada e uma política decente!
Gerir (um país) é governá-lo para
produzir riqueza. Para criar lucros, para remunerar uns tantos e
criar externalidades, resultados que se verificam na relação com o
exterior! Mesmo que no interior haja mal-estar, sofrimento, desagrado
para alguns, cerca de metade da população!
Ter uma empresa é divertimento ou
sofrimento, uma coisa pessoal.
Ter uma pátria é algo superior, de base animal. Ter uma Pátria é ter uma Terra que faz parte
de NÓS, uma comunidade especial!
Por isso, me questiono muito: As
prioridades deste e do anterior governo não estarão pervertidas?
Serão justas e decentes? Será que o povo se sente feliz e
reconfortado com estas opções e prioridades? Será que o Cavaco Silva, o António
Mexia, o Ricardo Salgado, o José Sócrates e o Passos Coelho possuem um estatuto moral
capaz de dirigir uma Nação e reconstruir uma Pátria? Será que o
povo está descomprometido com as escolhas que fez, com a inação
que tem?
Portugal é um país,
uma Pátria. Não é uma empresa, governada por uns quantos que fazem gestão financeira!
Estamos em sintonia um país não é uma gestão é uma interiorização em que Governar é Comprometer.
ResponderExcluirResponsabilizarmo-nos com a noção de Nação e não do paternalismo, muito menos do porreirismo português e porque não mesmo de laxismo.
A constante procura do oiro, do dito lucro, tem-nos conduzido à perda de um dos principais valores de Pátria a segurança e a protecção, (quem em momentos de fragilidade não procurou o “colo” de sua mãe?). Já por várias vezes reflecti se não serei órfão, em que sistematicamente quem se nos impôs dirigir os destinos (o que é diferente de governar) nos vai catalogando e colocando em IRS’s que tachativamente alimenta muitos gentios.
Carlos Pedro