sábado, 17 de março de 2012

Hei-de morrer!


Ousei experimentar.
Ousei sentir.
Ousei amar e rir.
Ousei correr e saltar, voar e cair.
Ousei. Falhei. Ganhei. Perdi.
Ousei. Simplesmente, imensamente, vivi!

Não me perdi. Não deixei a vida passar.
Mas, sofri. E com sofrimento, cresci.

No dia em que morrer,
morro calmo, sorridente,
porque acreditei,
porque tentei,
porque chorei,
porque ri,
porque me emocionei e senti.
Porque nasci e, serenamente,
a andar, a correr, a voar e a cair,
simplesmente, vivi!

Nasci um dia e,
naturalmente,
um dia,
hei-de morrer,
cheio de vida,
porque ousei sentir e viver!

E assim se faz o amor pela vida!

3 comentários:

  1. Bem, parece que o sofrimento é um componente essencial para se poder crescer. Ou para se poder crescer melhor, não sei.
    Julgo que ousaste resolver uma equação difícil e encantadora que é esse paradoxo da simplicidade: há lá coisa mais complicada do que conseguir viver uma vida simples?
    Gostei muito da ideia, do propósito, de se viver imensamente (costumo dizer intensamente), que também me parece a única forma de se poder morrer cheio de vida.
    Parabéns.

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    1. Olá Graça :) Obrigado! O teu comentário revela bem a grandeza da tua alma. És pura. Linda. Magnífica.
      TUDO DE BOM! Para ti e para os teus queridos mais próximos. Simplesmente, mereces ;-)

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    2. Eh eh, nada disso. Sou só boa gente. E tu também. E gosto imenso de pessoas inspiradas e optimistas. Por isso é que venho aqui de vez em quando.;) Tudo de bom também para ti e os teus.

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