sexta-feira, 9 de março de 2012

Grandes animais


Quando alguém pergunta, pede ajuda!

Pode-se ajudar. Responder à dúvida ou, simplesmente, requestionar! Em ambos os casos, corresponde-se. Mas, nem sempre, se faz avançar.

Quando, de imediato, se responde à dúvida, dá-se segurança. Indica-se o caminho. Dá-se uma ajuda que, num instante, pode fazer crescer, mudar. Mas nem sempre. Por vezes acalma demais. Aconchega. Não cultiva o excelente hábito de se questionar.

Sou inútil, um bandido, irresponsável, estúpido, se, do alto da minha sabedoria (sempre limitada), com ousadia e arrogância, preferir humilhar: - Que pergunta estúpida! Não sabes pensar?

Assim, não ajudo, desrespeito, enxovalho. Mato o prazer de questionar, de pedir ajuda e de se relacionar. Nesse caso, a pergunta foi a arma que o outro me deu para o matar, foi cúmplice, sem pensar. Mas... o assassino é, afinal, quem podia e devia ajudar!

Pede-se ajuda aos pais, professores, diretores e «amigos». Pessoas relevantes que num momento único, sem querer, podem esmagar. Infelizmente, alguns têm prazer em o fazer, diariamente! São uns tristes mortais que fazem bullying com a gente. Grandes animais!

Texto escrito de «Acordo com uma Nova Ortografia Imaginária», a minha, a de um simples e humilde analfabeto!

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