domingo, 24 de fevereiro de 2013

Grandes estúpidos

Insultados, separados e parados, que estúpidos que somos! Encaminhados, em fila, por gente que não tem escrúpulos e não se preocupa com os outros.

Os políticos, banqueiros e demais indivíduos que se governam com o trabalho e os impostos que sofridamente pagamos, insultam continuamente a nossa inteligência com mentiras, promessas e afirmações que mais não fazem do que enganar gente pouco informada.

Há uma cambada silenciosa de portugueses que não tem noção que as democracias se fazem com consciência, educação e co-responsabilidade, no debate e na acção. Com lutas e com as mãos dadas.

Quando oiço os malandros falar (governantes e líderes da oposição, manipuladores de opinião pagos por vários interesses), quando vejo os responsáveis pela desgraça a gozarem a liberdade que o dinheiro que roubam lhes permite usar, comprando órgãos de comunicação, advogados e opinadores que inquinam a democracia, ganhando lugares de administração que a corrupção comprou. Fico cheio de nojo!

Quando vejo os que enterraram financeiramente o país, os clubes, as empresas e as famílias, pergunto-me: Quanto tempo mais é que estes estúpidos (cidadãos que ficam quietos) vão aceitar o insulto?

Mas, depois, fico sensato e calmo. Afinal, em democracia, quem manda é o povo, elegendo e apoiando aqueles nos quais se reflectem!

Grandes estúpidos! Afinal, não são Islandeses nem gente culta! São escumalha ao nível da que elegem.

Deviam conhecer os donos de Portugal: http://vimeo.com/40658606

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Vias!


Há muitas vias para chegar a qualquer lado. Não precisam de dogmas, nem de regras, nem de «verdades». Apenas de viajantes motivados e da sua capacidade de escolha!

Nem sempre nos levam ao ponto mais desejado! É assim, é a vida ;-). TUDO DE BOM

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Uma verdade inquestionável


Uma pessoa culta (que busca o conhecimento com prazer) tem à sua disposição um leque muito mais vasto de ideias, instrumentos de aprendizagem e concretização. Adquire poder. Pode ser muito mais autónoma e poderosa se assumir esse conhecimento com uma atitude empreendedora, positiva.

Mas só faz crescer o seu valor se partilhar a sabedoria e as suas acções bem sucedidas com os outros, ajudando-os a concretizarem processos e resultados que contribuem para o bem comum! Esta é uma verdade inquestionável.

Mas há imensos burros em inúmeros cargos de decisão, que, porque não buscam aprender, são incultos. Porque o são, escolhem soluções velhas e egoístas, demonstrando um elevado nível de atraso racional. Porque apostam nessas soluções, aprisionam os outros e o nosso bem comum em padrões de subdesenvolvimento, num deserto árido de soluções onde qualquer boa semente tem dificuldade em crescer. Criam um sistema de poder medíocre, ao nível da mediocridade que a sua incultura permite!

Ultimamente, juntam-se com frequência nos partidos políticos de poder. Se calhar, sempre assim foi! Mas nós, incultos e emburrecidos, não víamos o que era evidente! A coisa estará a mudar?

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Muito Obrigado ;-)


É tão fácil deixarmo-nos levar pela doce tentação de curtir o quotidiano com aquilo que se nos dispõe. É tão fácil imaginar a vida, os factos nus e crus, com as cores de que os queremos pintar. É tão fácil passar pelos outros sem os ver nem tocar. É tão fácil viver na ilusão e alegria, em festas sucessivas e compras abusivas. 

Até que, num repente, um ténue despertar nos comprime contra a realidade que não queríamos encontrar. Aí, paramos para pensar.

É assim que se faz a vida. Iludidos e esperançados. Distraídos, despreocupados, porque um conjunto de seres (vivos, que não só humanos) nos criou um mundo cheio de coisas boas para viver. 

Apesar dos choques que a realidade nos traz, de vez em quando, é tão fácil viver se olharmos para as coisas boas que alguns, e todos, conquistámos através da História, que «alguém» (seja Deus, a Natureza, os Homens ou outros criadores) teve o carinho de nos deixar.

Mesmo que os maus momentos nos acompanhem. É tão mais fácil viver se, diariamente, soubermos agradecer e contemplar os pequenos sorrisos inesperados do dia-a-dia e os grandes monumentos de beleza que a civilização nos permite guardar ;-)

A todos eles, Muito Obrigado!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

De volta à Terra


A Terra - cheia de solo e água, onde uns seres especais (a que chamamos plantas) se instalam para viverem para além das civilizações - é a fonte da vida e a antecâmara da morte, de um pesadelo anunciado para esta civilização que se julga invencível, como a dos Incas.

Nascemos na Terra e nela vivemos para morrer! Ou, numa perspetiva mais interessante, para ter o prazer de passar por momentos que ajudam a aprender.

Os nossos níveis de tecnologia, muitas vezes incivilizada, eticamente mal usada, têm maltratado este ser que nos acolhe para recebermos a energia cósmica que emana do sol, das outras estrelas e galáxias. A nossa arrogância, com aparente base científica, tem-nos afastado do cultivo e do culto da terra. Aumentando as condições para um colapso pessoal e civilizacional, constantemente adiados.

Aqueles que, um dia, regressam à Terra, pela prática agrícola ou contemplativa, fugindo do tempo industrializado que nos tem marcado – nos últimos 200 anos – resgatam a Paz, resgatam a Vida. Renascem de forma espontânea para um estado de espírito que apenas encontravam quando meninos, inconscientes e livres, divertidos.

É assim com muitos adultos, mais novos e mais velhos, que, nas hortas urbanas, nas caminhadas pela serra, nos passeios de canoa e nos encontros com a Natureza, encontram os momentos de regresso à Terra. Sintonizam-se numa energia de tranquilidade, acalmando a ansiedade que a vida do relógio se encarrega de multiplicar.

Neste caminho, distante da Terra, será o saber Ocidental uma fonte de Vida, Progresso e Prosperidade? Até Quando? Serão as universidades um espaço de Saber? Com que limites? Qual o valor da sabedoria dos que Vivem, para além desta civilidade, no simples contacto com a Terra?

Esta é uma pequeníssima homenagem aos «campónios», aos «sábios populares», aos «monges» - no fundo, à «velha sabedoria» da Europa, das Áfricas, das Américas e da Ásia - que ainda não se perderam na Terra, envoltos na arrogância estúpida da ciência e da política do «Ocidente»! 

É tão fácil crescer estúpido! Sem disso se ter noção!



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Não consigo ... ou ... já venci?



«Não consigo» é a pior afirmação que podemos sentir na vida. É um limitador de sucessos, de vitórias, de felicidade.

Quem julga que não consegue, está vencido, derrotado pelo medo de falhar, da vergonha. Desiste sem tentar. Perde antes de jogar. Deixa o jogo e a possibilidade de aprender, de aumentar o leque de soluções que, mais tarde, poderá utilizar.

Quando imaginamos conhecer as nossas limitações, podemos afirmar que o objectivo está longe, distante, não será fácil, implica esforço. Mas, nunca, em caso algum, deveremos achar que é impossível, que não conseguimos. A partir do momento em que nos convencemos da nossa incapacidade, aí sim, mesmo que seja fácil, falharemos.

«Não consigo» foi a triste derrota que impus a mim mesmo em muitas situações. E, por isso, não consegui! Nem tentei! Nem aprendi!

Hoje, digo sempre: «deixa-me tentar». Mas sinto: «acho que vou conseguir!». Assim, a derrota poderá estar lá fora, nas circunstâncias, mas não está em mim. Só por isso, «já venci» ;-)

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Ligações eternas ...


Os anjos cuidam dos outros, com ligações efémeras que se eternizam no tempo, com uma profundidade tão grande como a do universo. Os enfermeiros que cuidam, acarinham, as pessoas. Alguns médicos, pais e educadores fazem o mesmo. Transcendem o seu poder humano.

O acto de cuidar é muito diferente do de tratar. Não se ensina. Aprende-se! Vem de dentro, cheio de amor, de afetividade.

Não é a técnica que faz a diferença no trabalho e na vida. O segredo dos anjos cuidadores é só um: a DISPONIBILIDADE AFETIVA para acolher e ajudar o outro. É com esta disponibilidade que desenvolvem a ação, as suas relações. Por isso, também, são felizes!

Grande parte da felicidade humana está no risco que surge na «disponibilidade afetiva», que se transforma em sorrisos trocados, gargalhadas cúmplices, olhares de amor, partilha e ajuda, em relações queridas! Era por isso que a Madre Teresa era Feliz, que muitos pobres também o são. Porque são ricos em ligações de afeto.

O conforto, a televisão, a escola e a (in)civilização da ciência e da racionalidade moderna têm-nos trazido para a boa distância técnica, para o afastamento em relação aos outros. Para a indisponibilidade afetiva. Por isso, alguns se fecham. No trabalho e em casa, rodeados de segurança e de distância, presos nas práticas correctas, no computador ou na televisão.

Perdidos, alguns urbanitas (que vivem no campo e na cidade, na Internet e na virtualidade, como se essa realidade fosse única e especial), constroem o distanciamento em relação ao outro, aquele de quem não cuidam, com que não se importam, de quem fogem com medo de se ligar.

Iludindo-se, esquecendo e escondendo-se dos outros, afastam-se de si. Agarram-se com unhas  e dentes àquilo que julgam ter, às poucas relações que dominam. Empobrecem.

Afinal, a racionalidade moderna pode ser o melhor caminho para a infelicidade, quando alguém se deixa cair no conforto técnico do isolamento! Nesse modo, enquanto trabalha, é, meramente, um técnico. Quando se reforma … um infeliz abandonado!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Tretas e balelas


Muito se escreve sobre o pensamento positivo, o quanto ajuda a desenvolver a vida. Até cura doenças, prometem alguns! Fortemente iludidos.

Isso são tretas, balelas e deformações de outras «verdades» que curam e encaminham, mas que não dominamos. Por vezes, alguns de nós lhes tocamos, levemente, com partes do corpo e da mente que nos ultrapassam largamente.

A Força não é do pensamento. Mas, antes, do sentimento, da positividade natural, uma energia interna que nos faz crer, acreditar e alinhar com as fontes criativas, das cordas do tudo.

É esse sentimento, não sentido, que nos sintoniza com as boas (ou más) energias que por aí andam. Não é um processo que controlemos pela razão. É um estado de Espírito (Santo, para alguns), uma conjugação, que, por vezes, sem querer, deixando-nos Ser, estando em bem, desenvolvemos e recolhemos, trocando com outros, retransmitindo.

E, depois, neste contexto que dá poder, muitos divagam. Outros,  empobrecidos pela razão racional, afirmam que não existe. Estão ambos enganados, equivocados por tretas e balelas!

Nem imaginamos o poder que temos ;-) quando o queremos usar.