É a verdadeira ambição de quem vai à
escola! Dos pais que pagam para um miúdo estudar. Daqueles que
investem para crescer e ambicionar.
Os alunos querem um futuro, desejam-no,
sem grande esforço, de preferência, sem trabalhar. Os estudantes
praticam-no, desenvolvem-no, sofrem para o conquistar. Dois
estilos, um mesmo fim. Votados ao fracasso e desespero,
quando não são combinados nem bem focados! Quando, no final do curso, ficam desempregados!
Os alunos cabulam a matéria, pouco
ficam a saber, mas aprendem outras cousas e lérias.
Os estudantes buscam Saber e, com
ele, preparam-se para construir alicerces para o futuro. Ganham saberes. Verdades inúteis para o sucesso, no curto prazo! Ganham
competências, aquelas que, muitas vezes, as empresas e os
empresários não procuram!
Os alunos universitários querem, acima
de tudo, uma segurança para o futuro. Pagam para ter emprego. Mesmo
que não tenham Saber. Os pais querem o «canudo», como se este lhes
desse emprego. Mas o mundo pede-lhes outras competências de Saber, de Ser e de Saber Fazer.
Nós, estupidamente, mercenários do Saber, carregados de
academismo inconsistente,
continuamos sem criar Politécnicos que efetivamente respondem às
necessidades dos que empregam, dos que trabalham e dos que querem
crescer. Não condeno. Apenas critico para realçar a necessidade de
mudar esta maneira de pensar, de ser e de fazer!
Amanhã será mais tarde do que ontem! Hoje é o dia para transformar o Ser e o Querer. Para toda a gente!
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