quarta-feira, 7 de março de 2012

Quero um futuro...decente!


É a verdadeira ambição de quem vai à escola! Dos pais que pagam para um miúdo estudar. Daqueles que investem para crescer e ambicionar.

Os alunos querem um futuro, desejam-no, sem grande esforço, de preferência, sem trabalhar. Os estudantes praticam-no, desenvolvem-no, sofrem para o conquistar. Dois estilos, um mesmo fim. Votados ao fracasso e desespero, quando não são combinados nem bem focados! Quando, no final do curso, ficam desempregados!

Os alunos cabulam a matéria, pouco ficam a saber, mas aprendem outras cousas e lérias.

Os estudantes buscam Saber e, com ele, preparam-se para construir alicerces para o futuro. Ganham saberes. Verdades inúteis para o sucesso, no curto prazo! Ganham competências, aquelas que, muitas vezes, as empresas e os empresários não procuram! 

Os alunos universitários querem, acima de tudo, uma segurança para o futuro. Pagam para ter emprego. Mesmo que não tenham Saber. Os pais querem o «canudo», como se este lhes desse emprego. Mas o mundo pede-lhes outras competências de Saber, de Ser e de Saber Fazer.

Nós, estupidamente, mercenários do Saber, carregados de academismo inconsistente, continuamos sem criar Politécnicos que efetivamente respondem às necessidades dos que empregam, dos que trabalham e dos que querem crescer. Não condeno. Apenas critico para realçar a necessidade de mudar esta maneira de pensar, de ser e de fazer!

Amanhã será mais tarde do que ontem! Hoje é o dia para transformar o Ser e o Querer. Para toda a gente! 

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