segunda-feira, 19 de março de 2012

Traumas (des)necessários


Normalmente, um divórcio é um trauma. Uma desgraça, que nunca vem só. Traz agarrado um emaranhado de problemas e de sofrimentos! Eventualmente, (des)necessários.

Como afirmo em Bom Dia, a vida É! São factos que observamos com os olhos que podemos, com o cérebro e as emoções que temos, com as prisões a que nos agarramos.

Um divórcio é uma libertação de uma relação que ficou condenada. Porque as circunstâncias e/ou as pessoas mudaram. A relação transformou-se. Apodreceu. Um divórcio pensado, é um ato de honestidade emocional. Não é bom, é ótimo. Liberta!

Um divórcio faz sofrer. Muito! Mata um sonho. Por vezes, separa as almas gémeas que não souberam entender-se, aturar-se, acarinhar-se. Nesse caso, um divórcio é um pesadelo traumático!

Mas abre a porta para outros sonhos. Permite explorar novos caminhos, ter novas conversas, sentir outras emoções, descobrir riquezas guardadas em cada ser e as ilusões e tesouros de outras relações.

Um divórcio não é apenas o falhanço de não ser capaz. É um novo mundo que se inicia sobre as memórias e os tempos que ficam para trás. Que se lixem! O passado já lá está. Agora, cada dia, cada momento, é um presente que desenha o futuro. Sem traumas (des)necessários.

Com novos amigos e novos mundos!

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