«Deus criou a Terra e o Homem!» É
mentira religiosa. «Deus não existe»! É mentira científica. A
nossa vida, a História e o pensamento estão cheios de mentiras e
equívocos.
São mentiras à luz das evidências
atuais e da lógica!
Muitos dos atributos
agregados a Deus são invenções religiosas e moralistas destinadas
a garantir equilíbrios e poderes. O mesmo se passa com as
«verdades» da Ciência (económica, social, política, física,
etc.).
São mecanismos intelectuais criados
para dominar o mundo físico e os medos. Pouco mais. São verdades
efémeras que o tempo e o trabalho científico teimam em desmentir
passados alguns anos, com novos processos de análise e com novas
tecnologias e teorias. Não são verdades universais, são ideias aparentemente
comprovadas. Efémeras.
Mas faz de conta que são certezas.
Pelo menos, assim, justifica-se a vida de muito boa gente, aquela que
acredita que fazendo excelente ciência atinge um patamar de
sabedoria próximo de Deus.
A ciência, ou antes, o método e o
pensamento científico, apenas comprovam a realidade física. São
incapazes perante a metafísica.
Deus pode existir, assim como o
Diabo ou o Espírito. As «verdades» científicas
ainda não os tocam. Não os revelam nem os procuram.
Talvez outras formas de experimentação
e aprendizagem, como a meditação, a hipnose e o espiritismo, o permitam. Não são comprovadas cientificamente, mas são tão
verdadeiras como aquelas em que acreditamos, subjugados aos olhares da Ciência e aos dogmas da religião.
Numa época em que precisamos de
respostas integradoras, que acalmem a turbulência da mente e das
relações, a religião e a ciência, bem como a filosofia, podem ser recombinadas na busca de sentidos que façam agir melhor no mundo, eliminando mentiras e equívocos.
Partes do pensamento científico e
religioso serviram, ao longo dos anos, para legitimar incongruências
e mentiras que alimentaram obscurantismos. Afastaram-nos da «Luz Eterna», da «Sabedoria».
O livre pensamento, coletivo, e outras
vias podem libertar-nos dessas amarras, criando espaços de
aprendizagem que muitos gostam de rejeitar! Mas os poderes instalados
da igreja e da ciência, bem como o controlo social, levantam-se
continuamente para reprimir o sentido de busca aberta da Alma e da
Essência, do sentido do Universo e das Vidas.
Mas tentemos.
Imaginemos que o nosso intelecto é apenas um mediador entre um corpo físico, vivente na Terra, e uma Alma eterna com outros estados de existência. Imaginemos apenas que o nosso sentido de vida é o de aprender para enriquecer a Alma, passando múltiplas experiências para chegar mais além! Ups. Pode ser verdade e a vida tem outro sentido! Pode ser verdade e, afinal, a Paz (interior) poderá ser alcançada por outra via! Pode ser verdade e, assim, aprender pode ter um sentido muito diferente de ensinar! E tudo o resto, podem ser factos, ocasiões, diversões e equívocos!
Imaginemos que o nosso intelecto é apenas um mediador entre um corpo físico, vivente na Terra, e uma Alma eterna com outros estados de existência. Imaginemos apenas que o nosso sentido de vida é o de aprender para enriquecer a Alma, passando múltiplas experiências para chegar mais além! Ups. Pode ser verdade e a vida tem outro sentido! Pode ser verdade e, afinal, a Paz (interior) poderá ser alcançada por outra via! Pode ser verdade e, assim, aprender pode ter um sentido muito diferente de ensinar! E tudo o resto, podem ser factos, ocasiões, diversões e equívocos!
Ups! Quase tudo pode estar por aprender!