Sentado no quarto de hotel, no 10º
piso do prédio mais alto de Guimarães, às quatro da madrugada,
deleito-me com os milhares de luzinhas acesas por esta cidade afora!
São imensas, desnecessárias. Quase ninguém anda nas ruas. Depois
das duas da manhã, lá em baixo, passa um carro de 10 em 10
minutos: da polícia, do lixo, um táxi, um camião e pouco mais!
Se houvesse um sistema de regulação
da intensidade das luzes ou um programa informático de gestão de
candeeiros, poderíamos poupar 20 ou 30 ou 50% da fatura elétrica da
iluminação pública. Sem prejuízo, sem insegurança
acrescida. Quanto seria em Guimarães? E em Portugal?
Se os arquitetos, engenheiros e
autarcas se preocupassem com este pormenor, recuperavam dinheiro
suficiente para liquidar algumas dívidas. Mas, se fossem
intelectualmente evoluídos, investiam-no na Agenda 21 Local, na sua própria formação, na dos adultos e na educação. Fomentavam o
aparecimento de pessoas mais capazes de evitar desperdícios e gerar
soluções! Promoviam civilidade e mais empreendedorismo (responsável), até emprego tecnológico!
Desperdiça-se tanto recurso por
estupidez e desatenção!
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