terça-feira, 13 de março de 2012

Estúpido desperdício


Sentado no quarto de hotel, no 10º piso do prédio mais alto de Guimarães, às quatro da madrugada, deleito-me com os milhares de luzinhas acesas por esta cidade afora! São imensas, desnecessárias. Quase ninguém anda nas ruas. Depois das duas da manhã, lá em baixo, passa um carro de 10 em 10 minutos: da polícia, do lixo, um táxi, um camião e pouco mais!

Se houvesse um sistema de regulação da intensidade das luzes ou um programa informático de gestão de candeeiros, poderíamos poupar 20 ou 30 ou 50% da fatura elétrica da iluminação pública. Sem prejuízo, sem insegurança acrescida. Quanto seria em Guimarães? E em Portugal?

Se os arquitetos, engenheiros e autarcas se preocupassem com este pormenor, recuperavam dinheiro suficiente para liquidar algumas dívidas. Mas, se fossem intelectualmente evoluídos, investiam-no na Agenda 21 Local, na sua própria formação, na dos adultos e na educação. Fomentavam o aparecimento de pessoas mais capazes de evitar desperdícios e gerar soluções! Promoviam civilidade e mais empreendedorismo (responsável), até emprego tecnológico!

Desperdiça-se tanto recurso por estupidez e desatenção!

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