Ninguém vive sozinho. Nem fechado numa
redoma. O mundo é vasto e vivo. Além de uma bola redonda. É as ideias que temos, as ligações que fazemos e as pontes
que atravessamos para descobrir caminhos que nunca sonhámos. São
ilusões, coisas vazias e cheias que observamos nos livros.
Nos testemunhos da vida, nas pessoas que nos rodeiam.
As pontes juntam paisagens impossíveis
de imaginar. Condicionam, limitam, estrangulam, estreitam passagens,
mas precisamos de as passar. São obras feitas, imperfeitas, com
engenhos. Marcam percursos. Quantas mais temos, mais vislumbramos,
mais caminhos percorremos e traçamos.
Os livros são pontes, que
contemplamos, sempre que por lá passamos, aprendendo com novos
olhares. Os livros são miradouros que
escalamos. São pontes que ligamos para construir o saber. São
marcos muito importantes para quem sabe ler e quiser ver.
Os livros são engenheiros de pontes
que permitem ver, que controem relações e saber. Uns são pontes
de ouro, com ligações relevantes. Outros são fontes de riso que
passam num instante. Os livros são pilares de civilização e
liberdade que ajudam a criar pontes e ligações baseadas na verdade,
efémera e pura de cada um. Os livros são a base da vida como as
pontes e as ligações, basta apenas saber escolher.
Texto escrito de «Acordo com uma Nova Ortografia Imaginária», a minha, a de um simples e humilde analfabeto!
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