segunda-feira, 5 de março de 2012

Pontes e ligações


Ninguém vive sozinho. Nem fechado numa redoma. O mundo é vasto e vivo. Além de uma bola redonda. É as ideias que temos, as ligações que fazemos e as pontes que atravessamos para descobrir caminhos que nunca sonhámos. São ilusões, coisas vazias e cheias que observamos nos livros. Nos testemunhos da vida, nas pessoas que nos rodeiam.

As pontes juntam paisagens impossíveis de imaginar. Condicionam, limitam, estrangulam, estreitam passagens, mas precisamos de as passar. São obras feitas, imperfeitas, com engenhos. Marcam percursos. Quantas mais temos, mais vislumbramos, mais caminhos percorremos e traçamos.

Os livros são pontes, que contemplamos, sempre que por lá passamos, aprendendo com novos olhares. Os livros são miradouros que escalamos. São pontes que ligamos para construir o saber. São marcos muito importantes para quem sabe ler e quiser ver.

Os livros são engenheiros de pontes que permitem ver, que controem relações e saber. Uns são pontes de ouro, com ligações relevantes. Outros são fontes de riso que passam num instante. Os livros são pilares de civilização e liberdade que ajudam a criar pontes e ligações baseadas na verdade, efémera e pura de cada um. Os livros são a base da vida como as pontes e as ligações, basta apenas saber escolher.  

Texto escrito de «Acordo com uma Nova Ortografia Imaginária», a minha, a de um simples e humilde analfabeto! 

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