Ninguém nasce
sozinho. Nem cresce vazio, sem gente. Sem interação, no passado e
no presente. Somos «fracas figuras, renascidas, levantadas, percorrendo os
caminhos do pão». Apenas vivas, iludidas pela razão. Ninguém é herói, mais do que alguém.
Ninguém cria o
mundo. Apenas recria, recombina. Apenas se cria e se recria, quando
acontece, a partir dos sonhos e dos legados, por outros deixados. Experiências
vividas, sentidas, (imper)feitas. Legados deixados, que, efémeros, hoje, são
sentidos como (per)feitos!
Exceto na
tecnologia, na nova, cada vez mais nova e intensa, tudo o resto é
antigo. Com milhares de anos de existência, de convivência
transformadora. Pouco mudou. Pouco evoluiu nos seres (humanos), nas
sensações e relações que se criaram. Daí o valor da História, do
conhecimento de tudo. Para além dos momentos de glória.
Nas fases de crise, de medo, é preciso, com muito juízo,
ir buscar, atrás, tudo o que a vida traz, em pedacinhos de histórias vividas, dos outros, mesmo dos que viveram sem glória. Para
renascer, inspirados nos outros, fazer história! Sonhando, imaginando com calor e fulgor.
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