Deprecia-se a geração rasca (mais
nova) e a seguinte, à rasca. Numa e noutra, como em todas, existem
pessoas excelentes e, outras, indecentes. Uma, outra, e nós também,
são incongruentes. Mas, sinceramente, a minha geração é mais
rica! É rasca. Está à rasca, adora tasca e começa a ficar podre,
copiando de modo fidedigno a anterior.
Crescemos num mundo libertino, fomos à
escola entre 1973 e 1993, inspirados pelo liberalismo compulsivo e
pelo revolucionismo bacoco! Deixaram-nos viver. Com menos regras e mais ambições, numa transição entre a sociedade
rural que fomos e a urbana em que estamos.
Mudámos! Criámos ilusões, rompemos
limites, aprendemos a consumir sem tino, conhecemos o progresso e,
agora, finalmente, experimentamos uma simples imagem do insucesso.
Não estamos preparados.
Esta geração, educada com as
anteriores, não é boa! Anda à toa. Sem grande poder de reflexão.
É egoísta, individualista e consumista. Arrogante, imagina-se
decente! Desorientada, cria problemas às gerações seguintes. Pelo
que vejo à minha volta, esta geração está doente. E o mundo
mudou, muito de repente, entre festas e sonhos heróicos de uma vida
pouco pertinente!
É uma combinação explosiva com que
muitos não sabem lidar.
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