É uma terra de normais que se orgulha de excluir os diferentes, chamando-lhes «artistas», «criativos», «visionários», «dispersivos», «lunáticos».
Portugal é um feudo de «anormais»
que se julgam ilimitados, onde um génio criativo ou resolutivo é
menos respeitado que um limitado depressivo. Principalmente, se tiver um canudo!
Portugal dá-se ao luxo de abandonar os
melhores que já vi a inventar um conceito, a tocar uma guitarra, a
escrever uma tese, a organizar um modelo de investigação. Não os
sabe enquadrar numa organização. Só se se safarem por si! Ninguém
lhes dá a mão.
Portugal ainda é um país dominado por
gente limitada que se assusta com o novo e com malta especial, capaz de
desestabilizar e pôr em causa a força brutal (estúpida) da
limitada razão!
Assim desperdiçamos pessoas e
talentos, recursos de desenvolvimento e inovação.
Portugal é um país rico...em desperdício e em pessoal cinzento.
Portugal é uma país menor na criação de «inovativo» pensamento.
É um cantinho esquizofrénico que rejeita a esquizofrenia dos
criativos porque não a entende. É um cantinho fechado para a
abertura da mente, para o diferente. Apesar de estar mais desenvolvido
do que antigamente!
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