Em entrevista ao Público, a ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues diz que o “défice de qualificação de adultos” é “um obstáculo” ao crescimento do país!
Olhando o escaparate de livros numa estão de correios, dou com o «Nunca te Distraias da Vida», do Manuel Forjaz. Fico a pensar: é importante gozar cada dia, mas fazê-lo com um sentido de vida escolhido, não ocasional, banal!
É conveniente saber refletir e escolher uma filosofia de vida! Mas, neste campo, bem como no das escolhas do quotidiano, os horizontes socioculturais dos pais, amigos e professores, bem como a informação dos órgãos de comunicação, são fortes condicionantes!
Por isso, uma sociedade de famílias pouco cultas e fechadas, com dificuldade em refletir, dialogar e auto-analisar-se, cria gerações cada vez mais incapazes de escolher e decidir. Produz pessoas cada vez mais frágeis para enfrentar desafios complexos e integrados.
O que somos (em termos individuais e coletivos) depende dos horizontes socioculturais dos pais, amigos e professores ... que temos!
E a escola poderia abrir esses horizontes, mas ...