Um amigo meu, para
revelar o que lhe vai na alma sem se comprometer, costuma dizer: «ouvi no elevador!». Eu não o faço, mas oiço por aí «o
Euro é o culpado é o problema de Portugal!»
Estão parvos? Isso
é um erro, uma aberrância pensamental.
Efetivamente, o Euro é um desafio, um «novo» contexto,
uma mudança radical. Exige sabedoria, um comportamento corresponsável, uma
perspetiva de futuro, inteligência e decência. A questão é mais
profunda. É cultural. E não apenas de alguns, como se vê no
geral!
Não foi o Euro que excedeu os limites
do consumo, criou dívidas, desregulou mercados e criou privilégios.
Não foi o Euro que mudou as regras, destruiu a justiça, emagreceu a
polícia e criou corrupção. Não foi o Euro que escreveu notícias
falsas de jornal. Não foi o Euro que inventou crises políticas em
Portugal. Não foi o Euro que levou empresas à falência. Não foi o
Euro...
Foram decisões impróprias, sem
conhecimento ou com muito vergonhoso pensamento, de pessoas que não vou identificar para poder trabalhar! Tiram vantagens pessoais, de curto prazo, manipulam os outros, criam privilégios e monopólios. Fazem disto um bacanal, sem que saibamos as razões, as próprias, as deles, para agirem como tal!
O Euro não é culpado. É um instrumento: a moeda única! Em que muitos operam, irresponsáveis, por razões que não são as do desenvolvimento e
da melhoria global da Nação!
Quem o afirma é ingénuo, está parvo ou...talvez lhe convenha a patranha cheia de imprecisão!
Texto escrito de «Acordo com uma Nova Ortografia Imaginária», a minha, a de um simples e humilde analfabeto!
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