sexta-feira, 2 de março de 2012

O Euro não é o culpado!


Um amigo meu, para revelar o que lhe vai na alma sem se comprometer, costuma dizer: «ouvi no elevador!». Eu não o faço, mas oiço por aí «o Euro é o culpado é o problema de Portugal!»

Estão parvos? Isso é um erro, uma aberrância pensamental.

Efetivamente, o Euro é um desafio, um «novo» contexto, uma mudança radical. Exige sabedoria, um comportamento corresponsável, uma perspetiva de futuro, inteligência e decência. A questão é mais profunda. É cultural. E não apenas de alguns, como se vê no geral!

Não foi o Euro que excedeu os limites do consumo, criou dívidas, desregulou mercados e criou privilégios. Não foi o Euro que mudou as regras, destruiu a justiça, emagreceu a polícia e criou corrupção. Não foi o Euro que escreveu notícias falsas de jornal. Não foi o Euro que inventou crises políticas em Portugal. Não foi o Euro que levou empresas à falência. Não foi o Euro...

Foram decisões impróprias, sem conhecimento ou com muito vergonhoso pensamento, de pessoas que não vou identificar para poder trabalhar! Tiram vantagens pessoais, de curto prazo, manipulam os outros, criam privilégios e monopólios. Fazem disto um bacanal, sem que saibamos as razões, as próprias, as deles, para agirem como tal!

O Euro não é culpado. É um instrumento: a moeda única! Em que muitos operam, irresponsáveis, por razões que não são as do desenvolvimento e da melhoria global da Nação! 

Quem o afirma é ingénuo, está parvo ou...talvez lhe convenha a patranha cheia de imprecisão!


Texto escrito de «Acordo com uma Nova Ortografia Imaginária», a minha, a de um simples e humilde analfabeto! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário