A vida é uma passagem, uma via, um
tempo de aprendizagem.
Uma pessoa vale o bem que faz e os
males que evita. Vale o que dá, o legado que deixa. Não vale aquilo
com que fica! O valor de um homem não se mede pelo que tem. Mas, antes, por aquilo que trocou. Com generosidade,
respeito. Com santidade. Com sentido e jeito.
Há quem enriqueça a fazer o Bem,
sem olhar a quem. Há outros que o fazem a quem paga bem! Também
há vampiros, sanguessugas nojentas! Aos primeiros, agradeço, acarinho e
protejo. Aos segundos, por vezes, desleixo-os. Aos terceiros, se
puder, não os mato, mas apedrejo-os, com
palavras e trejeitos.
Os primeiros dão. Os segundos trocam.
Os terceiros sugam, secam e ainda gozam! Para estes, junto as
energias da revolta, dispo-me de racionalismos e de respeitos,
acumulo ódios e raivas que me dão forças. Como um felino,
ajeito-me, aguardo pelo momento certo.
Animalesco, sei esperar. Sou humano e não sou santo. Sou justo. Apesar de saber perdoar, não esqueço, não me fico!
Sei esperar, não sou o único!
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