quinta-feira, 22 de março de 2012

Sei esperar


A vida é uma passagem, uma via, um tempo de aprendizagem.

Uma pessoa vale o bem que faz e os males que evita. Vale o que dá, o legado que deixa. Não vale aquilo com que fica! O valor de um homem não se mede pelo que tem. Mas, antes, por aquilo que trocou. Com generosidade, respeito. Com santidade. Com sentido e jeito.

Há quem enriqueça a fazer o Bem, sem olhar a quem. Há outros que o fazem a quem paga bem! Também há vampiros, sanguessugas nojentas! Aos primeiros, agradeço, acarinho e protejo. Aos segundos, por vezes, desleixo-os. Aos terceiros, se puder, não os mato, mas apedrejo-os, com palavras e trejeitos.

Os primeiros dão. Os segundos trocam. Os terceiros sugam, secam e ainda gozam! Para estes, junto as energias da revolta, dispo-me de racionalismos e de respeitos, acumulo ódios e raivas que me dão forças. Como um felino, ajeito-me, aguardo pelo momento certo.

Animalesco, sei esperar. Sou humano e não sou santo. Sou justo. Apesar de saber perdoar, não esqueço, não me fico! 

Sei esperar, não sou o único!

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