domingo, 18 de março de 2012

Salazar


A marca Salazar será relevante? Claro que sim. Há quem goste de o consumir. Tem força, distinção, é emocionante. Para alguns, extasiante. O negócio aproveita tudo o que gera lucro. Mesmo que seja indecente.

A marca de Salazar foi relevante? Claro que sim. Como comprovam os programas de António Barreto: Portugal, um retrato social, produzido pela RTP, em 2006. Vale a pena revê-los no YouTube! Revelam a marca de Salazar em Portugal. Não foi boa. Mas relevante.

Não vale a pena discutir o seu papel! É evidente a diferença que, na sua época, cavámos em relação à Europa desenvolvida. É esmagador o atraso escolar que tivemos. É miserável a pobreza e as diferenças que criámos no meio rural. 

Não é um ato ideológico que o permite afirmar. São factos! Dados concretos. Como a criação da PIDE e do Tarrafal. Foram atos que marcaram o presente e o futuro Portugal.

Foi o que foi. Um indivíduo que, hoje, podemos julgar. Como faremos, daqui a tempos, com Sócrates e Cavaco. Homens importantes! Seres que tal como o outro, marcam Portugal. Marcas que ficam, para, no futuro, criar produtos de base comercial. Circunscritas às terras em que nasceram e aos consumidores que as quiserem!

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