Portugal é um país de paradoxos.
Somos conservadores, mas, também inventamos tudo, numa fúria de inovação adaptativa. Esta qualidade
faz parte do código genético nacional, da nossa Identidade. Somos
tão geniais que, por vezes, parece que vivemos num país surreal.
Descobrimos o mundo com barcos que
inventámos, juntando a sabedoria de múltiplas civilizações.
Conquistámos terras, colonizámos, transformámos gentes, recombinámos tudo o que foi possível. Criámos o capitalismo mercantil. Aprendemos a
trocar e a vender quase tudo. A fazer dinheiro com o que nos garanta
consumo e luxo.
Inventámos a via verde e o multibanco.
Somos um país de uma enorme riqueza gastronómica. Recriamos,
adoramos fugir ao padrão.
Mais recentemente, insatisfeitos, criámos uma nova lógica relacional entre países. Compramos
colonizadores asiáticos e africanos, grandes povos dos novos mundos.
Atraímos investidores para dominarem os fatores estruturais da
soberania do país! Foi isso que fizemos no caso da EDP e de outras
componentes importantes da economia.
Dentro de poucos anos, perante a
insustentabilidade política, nacionalizaremos estas empresas,
recuperando a sua soberania, provavelmente para a revender, em
saldos, logo a seguir!
E, podem ter a certeza, a Europa vai
copiar!
Sabes porquê, Álvaro? Porque só somos grandes, quando não somos ninguém, quando somos humildes, assim que nos sobe a grandeza à cabeça, que somos europeus, ou até os melhores do mundo, já foste...
ResponderExcluirConcordo! A chave do desenvolvimento: Humildade!
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