sábado, 28 de janeiro de 2012

Sou estúpido, quero elogios!

Olá amigos, como sabem, tenho uma elevada dose de estupidez natural. É surreal! Ainda bem, sou mais feliz assim!

A estupidez natural, o elogio e o agradecimento são mágicos e, por enquanto, são de borla!

A estupidez torna-nos ingénuos. Liberta-nos. Facilita a aceitação de certas experiências de vida. Aquelas que, quando as entendemos, nos esmagam. Mas, felizmente, por estupidez natural, passam-nos ao lado, como se andássemos distraídos.

Quando nos enganam, a estupidez protege-nos, temporariamente, é claro, mas o tempo suficiente para andarmos estupidamente felizes.

Quanto maior for a estupidez natural, mais flexíveis e criativos poderemos ser. É visível nas crianças. Quanto mais «estúpidas», mais brincalhonas. Riem mais, aparvalham mais, criam mais sinapses, aprendem mais! E, mais tarde, ficam como o Herman José e o Ricardo Araújo Pereira. Estupidamente estúpidos e divertidos.

A estupidez é uma couraça que nos defende de agressões emocionais. Torna-nos inteligentes. Se não fossemos naturalmente estúpidos, não éramos capazes de nos imaginar melhor do que somos, não desenvolvíamos a auto-estima e a vontade de fazer esforço em busca de mais talento.

Mas, para que a estúpida inteligência se espalhe, precisamos de elogios.

O elogio sincero cria alento, boas ligações, abre a porta do coração e da intimidade dos outros. Dá confiança para mostrar a estupidez natural que temos e a genialidade que vem agarrada à sua alma. Gera criatividade coletiva!

O agradecimento é a pitada que falta, valoriza a troca que o elogio criou, incentivando a repetição de mais um ciclo criativo, a partir da estupidez natural, perfeitamente humana.

Felizmente, ainda sou estúpido e tenho-vos como amigos! 

Obrigado.

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