O paraíso é uma sensação, um sentimento. É um refúgio, efémero, pontual, impermanente, terno. Não existe. Sente-se! Num momento. Não tem que ver com o que temos, com o que podemos fazer. Nem mesmo com o contexto.
Há dois princípios para encontrar o paraíso: a Impermanência e o Desapego. Vêm do oriente. Onde o tempo era medido de forma diferente. Podia ser eterno. A impermanência é a essência.
Mas, criamos ilusões de que «as coisas» são fixas. Temos crenças e convicções irreais para reduzir a vida à nossa limitada compreensão. Para a estabilizar. Acalmando o instinto e a emoção, renegando o cosmos. Geramos apegos, conceitos, teorias, bens, que, iludidos, imaginamos permanentes, para além dos fluxos profundos da respiração. Criamos amarras. Prendemo-nos. Fechamos as mentes. Corremos com medo de ser, de estar e de viver. Fugimos do Paraíso, da equanimidade, com medo de o perder!
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