As normas educam. Ajudam a libertar o que somos, os nossos talentos. Facilitam a vida.
As normas reduzem a incerteza. Acalmam as inseguranças. Dão-nos limites. Tornam a vida e as relações mais previsíveis, menos ameaçadoras.
As normas sociais criam as bases das boas relações, da harmonia e do equilíbrio. Abrem espaço para a amizade e a colaboração. Alimentam a criatividade coletiva e a inteligência que gera soluções.
A falta de normas torna a vida imprevisível. Confunde. Desorienta. Assusta. Cria ambiguidade e medos nas relações. Ativa o instinto de sobrevivência. Cria conflitos. Gera angústia, ansiedade, agressividade, indisciplina, turbulência.
Quanto mais crescemos, mais complexa se torna a vida. Precisamos mais de normas (e princípios) que nos acalmem. Queremos menos regras. Relativiza-mo-las. Mas, as regras são as sementes das «nossas normas» (e princípios).
A EDUCAÇÃO estabelece as regras. Relativiza-as, negociando as normas, promovendo a prática dos princípios que nos ajudam numa sã convivência. Combate a indisciplina que nos aprisiona em ambientes inseguros e convulsivos, de sofrimento.
Ao contrário do que parece, com normas, somos mais seguros, mais livres, mais criativos, temos maior potencial artístico e podemos ser mais felizes, em conjunto. Em todos os contextos (em casa, na escola, na rua, no trabalho).
As regras e as normas, na medida certa, alimentam a nossa libertação. Tornam-nos livres.
O pequeno problema está sempre na "medida certa", porque a maioria das coisas não são pretas ou brancas, como muitas vezes nos dá jeito crer.
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