O bullying pode matar. É uma vergonha. Não podemos aceitar. Transforma os diferentes e os fracos
em farrapos. Provoca dor, angústia, sofrimento e isolamento. Corrói
e destrói uma Alma com tanto para dar.
O bullying é um processo com vários
episódios. Um exercício estúpido de poder, praticado por bestas
com baixas habilidades sociais, normalmente preconceituosos. Os
agressores reforçam o poder pelos atos macabros de intimidar,
agredir, dominar e humilhar. Os agredidos ficam com medo,
vergonha, baixa auto-estima, sem vontade de viver.
Um dia, um agredido deprime e, «estranhamente», farta-se. Suicida-se! São centenas de casos, registados por
aí. Mas, por vezes, em alternativa, vinga-se. Mata, como no massacre
de Columbine (1999) e de Realengo (2011).
Nestes processos, nós, os
indiferentes, somos cúmplices, por vezes, culpados! Comodamente
instalados e seguros, ficámos a ver, criámos as condições
para o bullying acontecer!
Assim educamos, na família, na escola,
no trabalho, na rua, em todo o lado! Não é preciso ensinar, basta,
cruzar os braços, não agir, ignorar!
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