sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Parem, não é por aí!

O Pedro e o Tó Zé vão reunir hoje, provavelmente, na companhia dos seus amigos de oportunidade, o Miguel, o Carlos e o Eurico, num encontro formal, combinado com outras conversas que desconhecemos. 

Preparam o anúncio de algo relevante. Provavelmente: «as medidas não foram suficientes, o dinheiro não chega, vamos precisar de mais uma troikada, com os vossos sacrifícios».

Servirá também para manifestar publicamente um envolvimento mútuo na manutenção desta democracia, deste sistema político e de poder que, desde há 25 anos, pelo menos, se negoceia em conversas habituais de camaradas de profissão.

Eles sabem que, como as coisas foram conduzidas, hoje, o «seu sistema» está em crise. Por isso, aparecerão em público com um discurso que alterna o antagonismo e o apoio mútuo em defesa da Nação, mas, em privado, de mãos dadas, continuarão a garantir a desejada continuidade em que investem desde os tempos das Juventudes (partidárias), negando que o fazem, como o faziam!

Apesar dos preocupantes sinais de revolta que se ouvem nos cafés e no facebook.

Felizmente, há movimentos cívicos, que podem impedir o conflito descontrolado e apresentar alternativas mobilizadoras. Existem redes digitais onde as pessoas desabafam. Há uma cultura pacifista. Mas, também existem radicais de esquerda e de direita que andam «danadinhos» para brincar.

Por isso, aviso: Pedro e Tó Zé, parem. Não é por aí. Esse foi o caminho do Sócrates e do Cavaco. Deu no que deu! Hoje, a história tem de ser outra. Se não abrem os olhos, qualquer dia, «cortam-vos o pescoço», e os pacifistas ficarão quietos, a assistir. Têm razões para isso.

Sempre foi assim!  

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