quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ilusões

São essenciais. Como o ar. Temo-las para perseguir objetivos, para crescer, para estabelecer relações. Alimentam-nos a existência e a identidade. Até à desilusão. Aí, aprendemos uma lição. Rapidamente substituída por outra ilusão.

Precisamos das ilusões para respirar e seguir um caminho. É instintivo.

Sem ilusões, não temos a força necessária para progredir. Se não as criarmos, alguém o faz por nós! Guia-nos, leva-nos atrás. É assim que funciona o marketing e, muito especialmente, o marketing político.

Os políticos indecentes são ilusionistas. Têm tantos apoiantes porque criam as ilusões que eles desejam. Os órgãos de comunicação ampliam-nas e fazem-nas chegar aos seus seguidores: prisioneiros das ilusões. 

Até que, um dia, os seguidores acordam. Criam ilusões próprias, juntam-se e enfrentam o ilusionismo! Deixam de o consumir. Enchem-se da ilusão de que vale a pena lutar para não ser enganado. Mera ilusão. Ou talvez não. E nasce a revolução. A história comprova-o!

2 comentários:

  1. Vivam as nossas ilusões! Possamos um dia saber melhor como partilha-las e organizarmo-nos para que os nossos poderes as concretizem.

    ResponderExcluir
  2. Sim, VIVAM AS NOSSAS ILUSÔES/ESPERANÇA! Acho que a dada altura as baralhamos, mas demos-lhe o nome que quisermos, são elas que nos fazem avançar, sentir que pode haver luz ao fundo do tunel, essencialmente que podemos ambicionar por um espaço/relações/atitudes ou até mesmo por um mundo/sociedade muito melhor! São precisamente as pessoas que creem nas ilusões, que as conseguem concretizar de alguma forma. Não desistem, lutam por elas! Por isso, sim! Acreditemos nelas e avancemos, passemos das ilusões Às esperanças e Às concretizações!

    ResponderExcluir