Distraído, deixei que o lobo de amor
da alma índia me mostrasse uma nova forma de escrever. De
certeza, já existe, mas, em consciência, desconhecia. Chamo-lhe,
doravante, PROESÍA.
É prosa, com sentido, emoção, ritmo
e estética. Até Paixão!
É ativa e, até, (re)criativa. Destina-se a
fazer ação. Prosa correta, rigorosa, científica, certa. Curta e
discreta. É engenharia da Modernidade, com o sentido rítmico de
todas as idades. É verdadeira, honesta, modesta.
É cheia, não é vazia. É densa, por
vezes fria. É dura, viva e ética.
Para além de alguma estética, tem
alma e sentido. É poética. Tem um fim: crescer. Outro, o de
partilhar, e, ainda mais, o de brincar...com as palavras e ideias que
me/nos fazem despertar.
Nasce no prazer de pensar, de me
espantar! Nasce dentro, íntimo, intenso, relaxante e desconcertante. É vivido. Sentido. Alegre,
divertido e sofrido. É bom e é garrido.
É a prosa dos meus tempos modernos.
Alimenta e faz-me andar.
Um ato simples de estar!
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