domingo, 12 de fevereiro de 2012

Em boa verdade


A maioria dos portugueses quer um soberano no governo, um super-herói. Pouco importa se é eleito. Para uma maioria crescente, «está-se bem», ... se se puder consumir e imaginar-se a progredir.

Português que se prese, não quer reflectir nem trabalhar, apenas falar. Muito menos por uma coisa estranha a que chamam: Democracia. Isso é para políticos: «Eles é que devem pensar. Tenho de ir tratar da vidinha, comprar qualquer coisinha.»

Ser democrata dá trabalho, responsabilidades. Vincula, tem riscos. Pode falhar. Não garante a satisfação da vontade. É um compromisso, um casamento. Um desconforto assustador. Mete medo, pois então.

Em tudo o que implica, compromisso, continuidade, vinculação, respeito, trabalho, honestidade e emoção, a maioria dos portugueses mexe-se mal. Assim que pode, foge. Vai para outro quintal!

Como carneirinhos, encurralados, bem treinados pela «boa» escola que temos, os portugueses estão educados para ficar, sentados, em frente à televisão,  comodamente, a sonhar.  A imaginar objetivos «reais», curtos e individuais! Estão tramados. Só querem ser guiados. 

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