A Democracia é um ser vivo, um
recurso, um alimento. Um pilar para o desenvolvimento. Mesmo na
monarquia!
Se não a alimentamos, matamos.
A Democracia
conquista-se. Cultiva-se. Por vezes, com sacrifício. Com
arte, engenho e trabalho. De eleitores e eleitos, no cumprimento dos
deveres. Decentes, a ela sujeitos.
Nunca está garantida. Temos de a
manter. Todo o dia, todo o ano, a todo o momento. Sem o uso
abusivo dos direitos.
No ano passado, numa turma de 20
universitários, 3 deles haviam votado numa eleição nacional. A evidência
foi chocante! Apenas 6% daquela população. Questionei-os sobre
a razão. Responderam: «oh professor, para quê?», «não percebo
nada disso!», «fui para a praia.», «a política é muito
confusa.», «são todos mentirosos!», «pouco importa o meu voto»!
Os Democratas não nascem nas árvores
nem caem do céu. Cultivam-se em casa, na comunidade e na escola.
Formando-os. Exemplificando. Exigindo responsabilidades. Cumprindo as
regras. Partilhando a decisão, com paridade de poderes, quando, para
tal, existe razão.
Portugal é o fruto da educação que
tivemos. Daquela que damos. Dos democratas que somos, dos
irresponsáveis que temos. Na maioria dos casos, não é preciso
olhar para o lado, para acusar o outro. Basta olhar para o
espelho. Afinal,... somos nós, os seus indecentes assassinos!
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