Paulo Freire, pedagogo que nos amou e ajudou a descobrir o mundo e a profundidade da vida,
escrevia: «Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada
instante!» Educar é amar. Ajudar a descobrir sentidos
individuais para uma vida comum!
Ensinar, é transmitir
informação que pode, se bem enquadrada, servir a Educação. São
duas coisas distintas. Diferentes de aprender!
Aprender é explorar a
vida, experimentar, buscar saber para se integrar, para se educar. É amar-se a si próprio, no sentido da vida
que ousamos achar. É alegre integração com os
outros, enche a vida, dá-lhe razão.
Aprender é o ato básico da Educação. Esta é algo mais: emoção,
significado conjunto e razão. Feita com amor (fraterno e
construtivo), descobre a vida na relação, inventa sonhos,
significados, ouros, diamantes e tesouros. É Trans-form-ação
(cri)ativa. É cheia. Excelente. Perdura. É plena. É a vida. É pura.
É ligação.
Ensino, sozinho, é mera
razão. Vazio, sem sentido nem emoção. Não tem gosto. É triste, é
frouxo. É sofrimento que ilude. Frustração.
Felizmente, há
professores, mestres e pais que amam. Enriquecem as vidas com o
ensino e a instrução. Dão educação. Não se limitam à
miséria do racionalismo, ao triste vazio da razão. Enchem a alma e
o coração.
Educar, é amar. É
despertar vidas com sentidos. Não é, apenas, ensinar!
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