Hoje, o sucesso pessoal exige uma dupla
personalidade, adaptável, que aparece, adequada, de
acordo com o contexto. É uma carreira pojante e uma família marcante! Quando se tem poder, se é relevante.
Como diz o índio, temos em nós um
lobo mau e outro bom, que podemos cultivar e deixar aparecer em
qualquer situação!
Na carreira, no campo dos negócios e
da política, invocamos o nosso Ser combatente, conquistador, que,
sem qualquer problema, com todos os meios, elimina os adversários,
busca e alcança os resultados, não importa com que dor. Mostramos o
pior: o lobo mau. O que os outros querem
ver!
Em casa e na
comunidade, entre amigos e colegas, nas equipas de trabalho, querem sentir o lobo bom. O que conta são os momentos, partilhados, nem tanto os resultados. Buscam o Ser decente que há em nós, o colega de alcateia, o chefe da matilha que protege.
Esta dicotomia, este
pedido do Ser (que, afinal, se é!), desde que o cultivemos, cria problemas, conflitos, acusações, imcompreensões,
desvarios e ilusões. Lança guerras e sofrimentos, atrozes.
Em contextos de mudança tão exigentes
como o de agora, corremos o risco de perder a noção do Ser (do
nosso caráter) e das regras. De agir com o lobo mau onde se exige o
lobo bom. De assumirmos sempre o lobo mau. Ou vivermos tristes, na
companhia do lobo bom.
Neste ambiente de mudança intensa e
entusiasmante, a dupla personalidade é um dom. Mas, por vezes, confunde(-se) e mostra-se nos
momentos inadequados, fora de contexto. Descontrolada, destrói
percursos, processos e resultados. Destrói a vida e o sucesso.
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