terça-feira, 1 de maio de 2012

Que estranho


Há tantas formas interessantes de viver a vida. Sentida. Com sentido, vasto, infinito. Circunscrito ao enorme Ser guardado na Alma, sem pensar.

É tão imensa a liberdade de Estar. Sentado, a olhar, a sentir, a vaguear.

Quanto mais conscientes, menos desculpas temos para fazer escolhas … estranhas. Quanto mais conhecedores, mais nos questionamos.

Há perguntas que me acompanham eternamente, sem resposta:

Porque buscamos os outros para momentos a dois, mas, depois, optamos por uma vida, individualista, dentro de casa, na cidade? Porque substituímos a brincadeira e o prazer de viver pelo prazer de ter … poder? Porque razão o dinheiro comanda a vida, aprisionando-lhe os seus sentidos? Porque é tão difícil viver em comum, numa comunidade? 

Que medos se opõem, que hábitos se criam? Que bloqueios existem?

Há tantas boas formas de viver a vida. Mas a maioria de nós escolhe ser urbanita, modernista, positivista e rico.

Sinto que o progresso que temos é pequeno e demente. Doente. E o que escrevo, irrelevante ;-)

Que estranho!

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