A felicidade resulta do sentido que
damos aos factos e momentos que vivemos. O bem-estar depende da
sensação que tiramos no momento.
Ou seja, o essencial é o sentimento, a relação, a pulsação do momento.
Mas a maioria de nós procupa-se com o devir. Desgasta-se no ato de ambicionar, jogar, conquistar e frustrar-se com a luta
por alcançar um futuro à medida da sua imaginação. Apega-se a
ele, gerando tensão, corridas, batalhas e sofrimento.
Porque raio imaginamos que ter mais
poder, objetos, patrimónios nos traz felicidade e bem-estar? Será
uma aprendizagem inteligente ou uma parvoíce indecente que nos
atrapalha o caminho?
O poder é inebriante, narcótico. É uma droga de prazer efémero. Simplesmente bom e momentâneo. Extasiante e ilusório. Que se esgota quando, num instante, o perdemos!
De seguida, desgastamo-nos, de novo, para o ter.
Quando podíamos, calmamente, simplesmente, viver!
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