... pensar que o ensino educa as
pessoas, que o conhecimento faz grandes homens, que a escola é um
alicerce do desenvolvimento.
A escola pode ser um sistema de atraso, de mera e estupidificante passagem de informação – pode criar seguidores, carniceiros, capitalistas e comunistas, ditadores e narcisistas – pode ser um massificador de egoísmos e
consumismos, ou, simplesmente, IRRELEVANTE!
Em alternativa, a ESCOLA pode ser um cultivador de mentes abertas e criativas, um espaço de cidadania e treino de
pessoas capazes de construir democracias responsáveis e
empreendedoras, de cultivar o bem comum com a garantia do
desenvolvimento próprio, pode ser um ninho de futuros felizes e de
civilização sustentável.
A diferença está na abordagem
filosófica e pedagógica que se faz sobre a ESCOLA. Está também na
interpretação que todos os intervenientes fazem sobre o ir, estar e
passar pela escola, até pelas aulas.
A sociedade desigual que se está a
criar, injusta e inviável, reflete a «merda de massa» que somos
enquanto sociedade, que se cristaliza na ESCOLA, através dos currículos, das famílias e dos professores!
Portugal é o que os portugueses
(eleitores e eleitos) fazem deste território que delimitamos pelas
fronteiras geográficas, pela língua e pelo espírito mesquinho de
ser português, que multiplicamos nas escolas, em todos os níveis de
ensino.
Estamos mais ensinados, mais
instruídos, ... menos sábios, … menos cultos … e menos cidadãos
decentes.
Mas temos mais escola, com menos
capacidade de encher a alma. Para ajudar à festa, há mais de um
ano, temos o Crato. Erro crasso!
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