sexta-feira, 24 de agosto de 2012

2050 está já aí!



Estou bem. Trabalho, sou casado, tenho duas filhas. Se a sorte não me fintar, poderei morrer por volta de 2050, tendo vivido uma vida aceitável! Porque, na minha Terra, há Paz, alimentos e pessoas, regras e comportamentos que nos permitiam viver «bem», para uma ampla maioria de gente (80%, em Portugal)!

Em 2050, que país e mundo terão as minhas filhas, com cerca de 50 anos? Onde estarão? O que farão? Como as posso educar e apoiar para que tenham uma vida tão boa ou melhor que a minha, aprendendo, vivendo com saúde e conforto, num mundo interligado, em Paz, sustentável, onde possam ser felizes?

Posso ensiná-las a lutar e a sobreviver, como aprendi, levando-as a estar na parte de cima de uma pirâmide social! Deverei promover o seu espírito competitivo? Deverei promover a sua ascensão ao poder, o seu enriquecimento financeiro? Cultivar o seu egocentrismo, servido pela doce sedução do consumismo? É uma via. Possível! Mas frágil.

Nos próximos 38 anos de vida, o que poderei fazer por elas e pela Humanidade em que se inserem, na SOCIEDADE HIPERTEXTO? Deverei ficar consciente, tolhido e quedo, sonhando que a vida é boa e que tudo se resolve pela mão de Deus? Ou deverei fazer um «mind-reset» e reinventar novos rumos? Deverei promover o reforço das consciências ou ajudar a alimentar os sonhos?

Este assunto não é só meu!

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