O sofrimento com o desemprego revela o sentido que damos à vida. Afinal, aprendemos, na escola e em casa, a vivermos para trabalhar.
O
emprego, na idade adulta, é a ferramenta de Ser Alguém, de ser
digno, de ser respeitado e de ter acesso aos recursos financeiros que
permitem imaginar que temos uma vida feliz!
O emprego e o trabalho são ótimos para os que
nunca refletiram sobre a vida, que não sabem orientar-se para além
das convenções. O emprego encaminha, dá rotina, disciplina, muitas
vezes, dá/é o sentido de vida.
Quando, por qualquer razão, um maduro fica sem emprego, na maioria dos casos, perde o sentido e
a dignidade. Até que, por um qualquer processo ou arte mágica, se
encontre de novo com um emprego.
Mas, se sentir que é muito
mais valioso do que o simples empregado em que se transformou, é
capaz de ultrapassar este mau estado, para reiniciar um percurso mais autónomo e
compensador. «Temos todos os recursos de que necessitamos ou
podemos criá-los. Não há pessoas sem recursos, apenas há estados
mentais sem recursos.» in Coaching con PNL, O Connor,
J.; Lajes, A. (2005)
Esta abordagem exige esforço
e vontade para aprender: para mudar!
O desemprego pode ser um flagelo ou uma
oportunidade para começar um novo percurso de transformação e
felicidade. Depende do modo como se encara e da coragem que se tem
para se experimentar! Mesmo que a envolvente não seja a
melhor.
O desemprego mata quando, erradamente, a pessoa deixa de se considerar digna porque não tem emprego!
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