A liderança operacional desenvolve-se no seio de equipas. Em alguns casos, podemos criar constelações e sistemas organizacionais flexíveis baseados em equipas.
Na
atualidade, a equipa pode ser o elemento predominante das
organizações. Até porque ninguém consegue grandes feitos sozinho
e a equipa consegue tornar irrelevantes as incompetências
individuais (os grupos não o fazem!).
A
equipa é o seio da criatividade coletiva e um forte apoio para a
superação individual. Mas, para tal, precisa que se crie no seu
seio um elevado espírito de equipa, o que apenas conseguimos com uma
forte cultura de apoio e entreajuda.
Uma
equipa é como uma família, todos se ajudam porque são diferentes e
têm certos papéis. Todos querem viver e vencer em conjunto. Ninguém
é deixado para trás.
É
devido a este código de conduta que a equipa cria a união que faz
milagres, ultrapassa os momentos mais difíceis e as maiores
contrariedades. Um equipa existe quando se cria coesão, confiança e
esperança. Está viva quando, através da vontade de alcançar uma
vitória conjunta, em que dependemos uns dos outros, fazemos um
esforço, sofremos, divertimo-nos, rimos e choramos (emociona-mo-nos)
e obtemos um resultado com um elevado sentido de orgulho. Somos NÓS.
Conseguimos!
Para
os vencedores mais bem sucedidos, a equipa existe para cumprir a
Missão (conhecida e reconhecida por todos).
Depois
de se ter criado um sentido bem claro de missão, aparece a
necessidade de cultivar o sentimento de NÓS, que se faz através dos
treinos, dos jogos, das dificuldades e das brincadeiras.
Só
depois é que surge a necessidade de desenvolvimento de que cada um
dos seus elementos, mostrando o seu talento ao serviço do NÓS (sem
se armar em vedeta, demonstrando um forte sentimento de generosidade
e solidariedade), para, juntos, cumprirem a missão, chegarem ao
resultado ambicionado.
Afinal,
o resultado é o que alimenta a vontade de continuar a fazer esforços
e a sofrer – quando é o caso – com a «malta ao lado».
A
equipa pode ser vista como um diamante multifacetado. Na sua base,
cada face é um elemento da equipa, com as suas características e
talentos próprios. Ligados entre si, de mãos dadas, ocupam um lugar
com determinadas tarefas e responsabilidades.
Mais
acima, existem três níveis de ligação: as normas, os objetivos e
os processos de comunicação. Estes níveis estabelecem a ligação
entre a base e o topo, a parte visível do diamante, onde brilha e
sobressai o desempenho, a qualidade específica de cada elemento e,
numa visão global, o resultado final do trabalho conjunto.
Para
que uma equipa possua uma força extraordinária, galvanizante e
especial, precisamos de saber gerar mecanismos de negociação,
compromissos e sincronizações que continuamente avaliamos para
manter e desenvolver.
Para
que a sua energia se mantenha, necessita de desafios e, nos momentos
difíceis, dá muito jeito que tenha um excelente líder que a
suporte e equilibra.
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