quinta-feira, 19 de julho de 2012

Inventando tempo (dica de GT)


Uma vez que o tempo é o bem mais precioso que temos, a capacidade de o inventar é uma das maiores riquezas que podemos ter.

Como é impossível criar tempo em termos absolutos, existem estratégias para o fazer em termos relativos, evitando os desperdícios e as distrações, otimizando processos, designadamente através da utilização de novas tecnologias, dissipando conflitos (que nos consomem energias e degradam relações), delegando tarefas e utilizando processos de criatividade coletiva que permitem encontrar soluções muito para além daquelas que nós, sozinhos, somos capazes de imaginar.

Uma estratégia essencial de invenção de tempo chama-se: cooperação. 

Na maior parte dos casos, a invenção do tempo remete-nos para a dimensão coletiva do tempo e, com naturalidade, para a liderança. Quando delegamos, somamos o tempo e as competências dos outros ao nosso tempo e esforço. É uma acção inteligente.

Existem práticas de invenção de tempo muito interessantes como as que refere Polly Bird no seu «Gestão do Tempo», editado pela Actual Editora, em 2004. Mas existem pressupostos essenciais para que funcionem. Um deles é o de que se conhece bem na ação e reação que tem aos estímulos, aos pedidos dos outros, aos seus desejos, vontades e medos:
  • É preciso saber dizer não com respeito e empatia.
  • É essencial ter controlo sobre a vontade e os hábitos. Saiba de que tarefas e compromissos foge, porque tende para o adiamento, muitas vezes provocado por medo de falhar.
  • Reduza a papelada e a informação que processa diariamente, no seu computador ou na secretária.
  • Domine a vontade de atender o telefone, deixe funcionar o atendedor automático e responda apenas às chamadas que são essenciais ou aqueles que lhe telefonam insistentemente porque estão em apuros.
  • Desenhe e prepare as reuniões de modo a durarem o mínimo tempo possível. O tempo perdido não se recupera.
Crie o prazer por delegar com qualidade, objetividade e clareza, definindo bem os resultados, os prazos, os responsáveis, o seu prémio e a sua punição. Mas não se esqueça de estar disponível para dar apoio, principalmente se a pessoa em quem delega ainda não tem a competência e a experiência necessárias para ser autónoma.

Não se esqueça que qualquer atividade que possa consumir muito tempo pode ser partida em diversas tarefas. Se quiser comer um elefante, não o conseguirá fazer num dia, mas se partilhar o esforço ou o dividir em fatias...

Lembre-se sempre que é mais importante estar FEITO e encerrado do que pretender tê-lo (per)feito, mas não concretizado. Perfeito ou imperfeito é algo que só existe depois de estar feito. Depende do ponto de vista!

Assim se inventa tempo, mesmo sem ser programado!

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