domingo, 15 de julho de 2012

Crescendo com o tempo (dica de GT)


A vida é o ginásio onde nos treinamos. Cada evento pode ser um momento de treino.

A vida exige uma aprendizagem constante. Imaginar, experimentar, falhar, por vezes, cair, levantarmo-nos depois, e prosseguir. É uma sequência essencial para ter novas competências e conseguir, cada vez mais, melhores condições de sucesso.

Alguns acreditam que são capazes de enfrentar desafios com sucesso e, ao longo do caminho, desenvolver as competências para conseguir resolver os problemas com que se vão deparando. Possuem a mentalidade aberta dos vencedores. Algo que se ganha com o tempo e a expectativa de que, em cada erro ou desaire se encontra o alimento do próximo sucesso. 

A mentalidade aberta treina-se. Reforça-se como se se tratasse de um músculo. A sabedoria, também. Mas é preciso tempo.

O tempo, para além de uma sequência de factos e rotinas, representa um conjunto inestimável de oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento.

Cada acontecimento (que pode ou não estar programado na agenda) permite controlar o espírito selvagem, as emoções negativas e os comportamentos destrutivos, transformando-os em qualidades e competências temporárias para resolver problemas, ultrapassar limites e contrariar bloqueios.

O tempo é um recurso valioso para desenvolver o talento pessoal ao lidar com certas situações, estímulos e desafios. Cada momento pode ser um laboratório de competências e de criação de soluções. Para tal, é preciso uma predisposição para aprender e treinar, treinar, treinar. Sem tempo, não há treino de competências.

Começar o dia com um momento de retiro, uma reflexão e a redefinição de objetivos diários – por exemplo, guiada pela seguinte pergunta: «o que posso fazer hoje que seja fundamental para melhorar as nossas vidas?» - pode ser uma boa forma de dar sentido ao tempo.

Do mesmo modo, terminar o dia com um balanço sobre o que de útil se produziu, o que se aprendeu, bem como o que deverá ser feito no futuro, é um ótimo hábito a criar e a manter durante vários anos.

Também será pertinente ter a certeza, sentida, de que é fundamental – para produzir melhor – descansar, parar, desligar. Definir um limite de trabalho diário. Não ficar a pensar sobre os problemas. Parar, a partir de uma hora em que já não conseguimos pensar e, nessa altura, recarregar baterias. É importante ter a noção de que não é por estarmos preocupados que vamos resolver um problema.

Para agir, no dia seguinte com melhores ideias e energias para as concretizar, é preciso descansar, ter um bom sono, confortável e reconfortante.

É bom saber que um dos melhores conselheiros para a tomada de decisão é o sono e os seus amigos, os sonhos. Não são os pesadelos de preocupações quando estamos acordados, pensando em círculo. Por isso, nada como dormir descansado, respirar fundo e deixar para amanhã a preocupação que temos hoje. Normalmente, ao acordar, não sabemos bem por que razão, a resposta aparece. Estamos mais criativos.

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