A
vida é o ginásio onde nos treinamos. Cada evento pode ser um
momento de treino.
A vida exige uma aprendizagem constante. Imaginar, experimentar, falhar, por vezes, cair, levantarmo-nos depois, e prosseguir. É uma sequência essencial para ter novas competências e conseguir, cada vez mais, melhores condições de sucesso.
Alguns
acreditam que são capazes de enfrentar desafios com sucesso e, ao
longo do caminho, desenvolver as competências para conseguir
resolver os problemas com que se vão deparando. Possuem a
mentalidade aberta dos vencedores. Algo que se ganha com o tempo e a
expectativa de que, em cada erro ou desaire se encontra o alimento do
próximo sucesso.
A mentalidade aberta treina-se. Reforça-se como se
se tratasse de um músculo. A sabedoria, também. Mas é preciso
tempo.
O
tempo, para além de uma sequência de factos e rotinas, representa
um conjunto inestimável de oportunidades de aprendizagem e
desenvolvimento.
Cada
acontecimento (que pode ou não estar programado na agenda) permite
controlar o espírito selvagem, as emoções negativas e os
comportamentos destrutivos, transformando-os em qualidades e
competências temporárias para resolver problemas, ultrapassar
limites e contrariar bloqueios.
O
tempo é um recurso valioso para desenvolver o talento pessoal ao
lidar com certas situações, estímulos e desafios. Cada momento
pode ser um laboratório de competências e de criação de soluções.
Para tal, é preciso uma predisposição para aprender e treinar,
treinar, treinar. Sem tempo, não há treino de competências.
Começar
o dia com um momento de retiro, uma reflexão e a redefinição de
objetivos diários – por exemplo, guiada pela seguinte pergunta: «o
que posso fazer hoje que seja fundamental para melhorar as nossas
vidas?» - pode ser uma boa forma de dar sentido ao tempo.
Do
mesmo modo, terminar o dia com um balanço sobre o que de útil se
produziu, o que se aprendeu, bem como o que deverá ser feito no
futuro, é um ótimo hábito a criar e a manter durante vários anos.
Também
será pertinente ter a certeza, sentida, de que é fundamental –
para produzir melhor – descansar, parar, desligar. Definir um
limite de trabalho diário. Não ficar a pensar sobre os problemas.
Parar, a partir de uma hora em que já não conseguimos pensar e,
nessa altura, recarregar baterias. É importante ter a noção de que
não é por estarmos preocupados que vamos resolver um problema.
Para
agir, no dia seguinte com melhores ideias e energias para as
concretizar, é preciso descansar, ter um bom sono, confortável e
reconfortante.
É
bom saber que um dos melhores conselheiros para a tomada de decisão
é o sono e os seus amigos, os sonhos. Não são os pesadelos de
preocupações quando estamos acordados, pensando em círculo. Por
isso, nada como dormir descansado, respirar fundo e deixar para
amanhã a preocupação que temos hoje. Normalmente, ao acordar, não
sabemos bem por que razão, a resposta aparece. Estamos mais
criativos.
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