Buscamos bens e estatutos que nem sempre trazem aquilo que imaginamos!
Somos escravos deste tempo, escravos
das agendas, escravos das ideias, escravos do trabalho, escravos de
tudo aquilo que deixamos que nos escravize, em busca de prazeres, de
sucessos e de liberdades!
Somos escravos porque acreditamos que a
vida é um percurso que tem um sentido em que mandamos ou, pelo
menos, influenciamos. Somos escravos porque, se assim não for, somos
escravos do destino.
Desta não nos livramos. Somos
prisioneiros de algo que nos impele a agir como se não fossemos
escravos. Para o nosso bem-estar, acreditamos que não o somos.
Somos escravos, mas, por momentos,
felizes.
Que estranhos paradoxos envolve a
escravidão que nos leva a continuar a remar numa galera de gente que
não é dona de si própria, embora nisso acredite.
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