Uma
das atividades mais comuns na gestão do tempo é a realização da
agenda.
Nesta Era, a agenda deve ser flexível e estar adaptada às pessoas que
somos e a diversos modelos de agendamento. As agendas feitas de sequências semanais de
horas diárias para marcar compromissos são limitadoras.
Devido
às necessidades de gerir as múltiplas dimensões da vida
em que temos, pressionados pelas constantes alterações,
inesperadas, e pelas relações intensas, devemos usar uma agenda
versátil que possua páginas em branco onde podemos
escrever ideias soltas, fazer desenhos, esquemas, mapas, etc. Pode ser em formato papel ou digital. Mas tem de ser útil, própria, intransmissível.
Devemos
ter uma agenda com páginas que desafiam a escrever a Missão de Vida, a Visão, os Valores e Princípios que seguimos, o nosso
Código de Conduta ou a Carta de Compromisso.
No início do plano mensal, ajuda ter uma página onde registamos os objetivos e
prioridades essenciais, expressos como resultados mensuráveis que poderemos ver concretizados
no final do mês.
No
plano de agenda semanal devemos ter um registo de prioridades,
objetivos e relações em que devemos investir durante essa semana
para concretizar as ambições mais relevantes. Essa lista pode ser associada a
compromissos, tarefas e contactos que colocamos no espaço do plano
diário, em horas devidamente assinaladas.
Se a agenda habitualmente está cheia, deve ser feita com duas semanas de antecedência e numa perspetiva que permita correções.
O plano diário já é demasiado pequeno para as nossas ambições!
Deste
modo, a agenda transforma-se num precioso auxiliar de apoio à vida!
Uma serva para nos ajudar, em vez de ser um
espaço de registo de compromissos que, muitas vezes, perdem o
sentido. É assim que damos um passo essencial para deixar de ser
escravos do tempo. Para dominar a nossa agenda e não deixar que ela
nos domine!
Todavia, torna-se essencial que limitemos a
vontade de agendar compromissos e momentos de interação. Temos de
estar convictos que a agenda também deve registar os momentos de
recato para pensar e definir as prioridades importantes. É nessa
altura que tomamos as decisões mais significativas. São os momentos
fundamentais da ação. Não os devemos deixar para as «sobras».
Como
o tempo corre, com a Sociedade Hipertexto, uma das principais
técnicas de gestão da agenda é a de criar «momentos vazios»,
flexíveis, que podem ser usados para buscar
informação relevante, avaliar, aprender, contactar, motivar, etc.
Tempo
livre, hoje, ao contrário de outras eras, é tempo ocupado e produtivo, para fazer acertos, correções, inovações e
relações. Tempo livre é tempo de vida, de reequilíbrio e regeneração de energias.
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