A idade é uma soma de horas desiguais,
algumas cheias, outras vazias que marcam as nossas relações com os
outros.
Pouco importa a idade e a pessoa que a
transporta, quando o que acontece é bom, no momento oportuno.
Quando um flash, uma ideia resolve um problema, quando ensina ou desperta.
Pouco importa a idade, mas importam os momentos. Aqueles instantes, que são o reflexo de muitos outros, das trocas e
emoções partilhadas, por tanta gente, em tantos anos, numa civilização que se estende até às profundezas milenares das cavernas.
Pouco importa a idade, o que vale é a ideia, da criança ou do velho, num dado momento, como uma ferramenta única, adequada, uma solução mágica, ou como um sopro de consciência, uma chamada de atenção.
Pouco importa a idade, quando é muita,
carregada de rotinas e hábitos, de medos e prisões, de manias repetidas, estigmatizadas ou integradas por pressão.
Pouco importa a idade, o estatuto ou a posição. O que conta é a
disposição: estar disponível para escutar e dar ao outro. Para aprender e para trocar, para crescer e imaginar, para sonhar e fazer.
Pouco importa a idade!
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