A minha vida é um caminho irregular
por uma floresta adentro, ora densa ora aberta, com traçados pouco
nítidos para explorar. Tem desafios quentes e frios para assumir,
viver e passar. A minha vida foi um conjunto sucessivo de sucessões
sucedidas com muito e pouco sentido.
Aquilo que mais me agrada, é ter
percebido que a vida é uma sucessão sucessiva de factos que vejo e
revejo com os olhos que tenho e o coração que sente. A minha vida
é, afinal, o resultado de tudo o que chega, pelo corpo e pela
mente, ao profundo coração, da gente.
A minha vida é muito mais rica desde
que, na floresta, aprendi a conviver sem cheta, a olhar as
árvores, as folhas e as pedras, os bichos e tudo o
que mexe, escutando o coração. O meu e o dos outros, com uma serena compaixão. A vida é querida, mais vivida, com
um bom coração.
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