A escola é essencial para o
desenvolvimento humano! Na infância, marca-nos … para toda a vida.
Imprime um conjunto de sentimentos e ideias
estruturantes na memória emocional.
Aquela que ainda temos (apesar de tudo o que sabemos
desde Freinet [1920], reforçada pelas reflexões desde os anos 60 do século 20) ainda castiga,
amesquinha, esmaga e aprisiona! Maquiniza, iguala, cultiva o bullying dentro e fora da
sala. Ainda promove a punição do erro, travando a
descoberta e a aprendizagem. Faz o culto do ideal, emperrando a
liberdade concretizadora. Educa para a verdade universal (dogmática) que se transforma em limitador pessoal. Mais
tarde, promove o "chico espertismo", um forte destruidor social.
Não o faz pelo que ensina, mas, antes,
pelas práticas e comportamentos que promove, pelos hábitos que transmite.
Com os conhecimentos pedagógicos que
temos, a maioria das escolas podia cultivar a responsabilidade social
e a liberdade individual. Mas não o faz! (Há honrosas exceções!)
Mais tarde, 30 a 40 anos depois, a
escola transparece no individualismo, nas depressões que constato na
meia idade, nos limites que os formandos mostram nas formações que
realizo.
Afinal, a escola que tivemos há 40
anos [e a educação que muitos pais deram em casa], foi um crime. E a de hoje?
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