A
resposta é simples: Porque assim me treinei! É a minha programação neurolinguística, para as
situações de contrariedade. Foi construída e consolidada por múltiplas experiências, desde a infância.
Normalmente, a primeira pergunta que fazemos perante um
problema ou uma falha é: «quem é que fez?». Temos a estúpida mania de buscar um culpado, esquecendo a aprendizagem que podemos fazer.
Quando olho para as famílias e as empresas com as quais trabalho, encontro muitas vezes a mesma cultura, a mesma acção neuroprogramada. É aquilo que chamaria o Registo da Culpa, algo que construímos desde cedo, na família e na escola.
Com este foco, esquecemos o essencial: a busca da solução (com base na sequência lógica de definir o Objectivo, activar a Imaginação, utilizar a Criatividade Colectiva
e cultivar a Inovação).
A programação da «busca da culpa» atrasa a nossa
capacidade para encontrar soluções criativas e inovadoras, criando a adaptatividade das pessoas e das organizações aos acontecimentos imprevistos.
Precisamos de sair deste registo para ter uma vida melhor, mais reconfortante.
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