A solução de um problema não passa sempre pela sua
compreensão. Muitas vezes, é a intuição e a acção que apontam e criam a solução. Por esse motivo,
em vários momentos, para enfrentar e resolver os problemas pessoais (ou organizacionais) não importa ser psicólogo, analista ou cientista. É preferível ser estúpido!
Demasiadas vezes, fazer reflexões retrospectivas, como a psicanálise propõe, é menos terapêutico do que agir, rir, viajar, fazer exercício físico e ajudar ou ter um objectivo apaixonante.
Muitas vezes, é a acção (simples, estúpida) que explica o sucesso e a resolução
do problema. Aliás, é comum haver situações em que ser limitado e estúpido, mas intuitivo e
empreendedor, passa a ser o requisito essencial para a concretização da solução
necessária!
Concluindo: mais vale ser estúpido, desde
que se tenha um objectivo e se resolva aquilo que inventamos como problemas, do
que ser culto e inteligente, racionalizando-os demasiado para compreender
as suas origens, fazendo-os persistir continuamente no nosso pensamento.
Tal escolha, não depende da qualidade e do tipo de problema.
Como diria o saudoso
Fernando Pessa: E esta, hein?
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