domingo, 31 de março de 2013

Antes estúpido do que inteligente


A solução de um problema não passa sempre pela sua compreensão. Muitas vezes, é a intuição e a acção que apontam e criam a solução. Por esse motivo, em vários momentos, para enfrentar e resolver os problemas pessoais (ou organizacionais) não importa ser psicólogo, analista ou cientista. É preferível ser estúpido!

Demasiadas vezes, fazer reflexões retrospectivas, como a psicanálise propõe, é menos terapêutico do que agir, rir, viajar, fazer exercício físico e ajudar ou ter um objectivo apaixonante.

Muitas vezes, é a acção (simples, estúpida) que explica o sucesso e a resolução do problema. Aliás, é comum haver situações em que ser limitado e estúpido, mas intuitivo e empreendedor, passa a ser o requisito essencial para a concretização da solução necessária!

Concluindo: mais vale ser estúpido, desde que se tenha um objectivo e se resolva aquilo que inventamos como problemas, do que ser culto e inteligente, racionalizando-os demasiado para compreender as suas origens, fazendo-os persistir continuamente no nosso pensamento. 

Tal escolha, não depende da qualidade e do tipo de problema.

Como diria o saudoso  Fernando Pessa: E esta, hein? 

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