Hoje decorreu mais uma das greves que merecem desprezo e
repúdio. É egoísta, não serve para nada, mas prejudica milhares de pessoas.
A greve é um direito conquistado com o sangue suor e as lágrimas
de muitos que, antes do 25 de Abril, lutaram pela Liberdade e pela Democracia.
Não pode ser abastardado pela repetição contínua, invocando … aumento de
salários e benefícios corporativos (muitas vezes injustos e infundados quando
comparados com outras carreiras, profissões e salários), numa época em que
qualquer racionalidade sugere a contenção.
Pegar nesse direito e desvalorizá-lo do modo que o têm
feito, é um crime de lesa-património. Uma vergonha inconveniente. O reflexo de
um egoísmo inaceitável e sem pudor que faz com que os que se sentem
prejudicados o ponham em causa.
Pois é, meus amigos, sindicalistas, que, nos últimos 20 anos,
acantonados nas suas visões passadistas, pouco têm contribuído para
dignificação e qualificação socioprofissional dos trabalhadores, desonrando a
herança de outros tempos de sindicalismo ... afinal, não são os patrões que matam este direito. É o abuso ilegítimo
que o faz.
As greves perdem sentido quando são apenas armas de instrumentalismo
político ou mecanismos de corporativismo conservador e aberrante.
Não assassinem o direito que custou a vida a alguns!
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