quinta-feira, 7 de março de 2013

Maldita greve



Hoje decorreu mais uma das greves que merecem desprezo e repúdio. É egoísta, não serve para nada, mas prejudica milhares de pessoas.

A greve é um direito conquistado com o sangue suor e as lágrimas de muitos que, antes do 25 de Abril, lutaram pela Liberdade e pela Democracia. Não pode ser abastardado pela repetição contínua, invocando … aumento de salários e benefícios corporativos (muitas vezes injustos e infundados quando comparados com outras carreiras, profissões e salários), numa época em que qualquer racionalidade sugere a contenção.

Pegar nesse direito e desvalorizá-lo do modo que o têm feito, é um crime de lesa-património. Uma vergonha inconveniente. O reflexo de um egoísmo inaceitável e sem pudor que faz com que os que se sentem prejudicados o ponham em causa.

Pois é, meus amigos, sindicalistas, que, nos últimos 20 anos, acantonados nas suas visões passadistas, pouco têm contribuído para dignificação e qualificação socioprofissional dos trabalhadores, desonrando a herança de outros tempos de sindicalismo ... afinal, não são os patrões que matam este direito. É o abuso ilegítimo que o faz. 

As greves perdem sentido quando são apenas armas de instrumentalismo político ou mecanismos de corporativismo conservador e aberrante.

Não assassinem o direito que custou a vida a alguns!

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