A solução dos espaços rurais mais deprimidos poderá passar
pela criação de Ecossistemas (socioeconómicos) Transitórios.
Efetivamente, a
recuperação ou regeneração de edificações e de aldeias, bem como a criação de
centros universitários temporários ou ateliês de empreendedorismo, aproveitando
os fundos estruturais da UE e a vontade empreendedora de jovens recém-licenciados
pode vir a dar àqueles espaços a vida que perderam há muito.
Tudo o que é transitório pode transformar-se
em permanente ;)
Este fenómeno é muito evidente nos territórios onde as
Associações de Desenvolvimento Local se converteram em fontes de criação de
emprego e de inovação social.
Aquela que conheço melhor é a ESDIME (que começou na
Messejana, pelo empreendedorismo do José Carlos Albino e de mais alguns
carolas/loucos de então). Hoje, Aljustrel, Castro Verde, Ourique e Almodôvar
sofrem o impacto direto e positivo deste ECOSSISTEMA TRANSITÓRIO.
Mas, se quiserem, aponto outros: ADCMoura; Rota do Guadiana;
ACERT … e há por aí muito mais para indicar ;) felizmente, para Portugal.
Na origem desta ideia esteve a notícia - http://www.publico.pt/ciencia/noticia/troncos-de-arvores-atirados-ao-fundo-do-mar-ganham-vida-a-2300-metros-de-profundidade-1633209#/0
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