Quando nos cruzamos, na rua, com um rapaz
sorridente ou encontramos pela frente um líder entusiasmante, cuidado, pode ser um psicopata.
A diferença é mínima. Está nos seus
genes, na sua educação, na sua infância, na adolescência e nos
momentos passados, nas experiências marcantes da vida.
O comportamento humano é o resultado
de uma complexa rede genética e neuronal que, um dia, num certo contexto, dispara o
gatilho comportamental. Pode ser violento, animalesco, brutal.
Na tenra infância, o aconchego
emocional, o treino do carinho, do afeto e do Amor, podem fazer a
diferença. Reforçam a empatia, a atenção ao outro, a preocupação e o respeito.
Ao longo da vida, as brincadeiras e os desportos
coletivos equilibram a mente, combinando testosterona (a proteína da
agressividade) e ocitocina (a da empatia e solidariedade).
Mas, no melhor pano cai a nódoa.
Nas piores famílias (ricas e pobres) falha o amor e cresce a
competição! Criam-se sobreviventes, egoístas, psicopatas, que se transformam em demónios, escondidos por detrás
de vestes agressivas ou magníficas gravatas. Não deixam de o ser, educados
para esse fim. A escola não faz milagres ;-)
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