sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Líder, psicopata ou demónio?


Quando nos cruzamos, na rua, com um rapaz sorridente ou encontramos pela frente um líder entusiasmante, cuidado, pode ser um psicopata.

A diferença é mínima. Está nos seus genes, na sua educação, na sua infância, na adolescência e nos momentos passados, nas experiências marcantes da vida.

O comportamento humano é o resultado de uma complexa rede genética e neuronal que, um dia, num certo contexto, dispara o gatilho comportamental. Pode ser violento, animalesco, brutal.

Na tenra infância, o aconchego emocional, o treino do carinho, do afeto e do Amor, podem fazer a diferença. Reforçam a empatia, a atenção ao outro, a preocupação e o respeito. 

Ao longo da vida, as brincadeiras e os desportos coletivos equilibram a mente, combinando testosterona (a proteína da agressividade) e ocitocina (a da empatia e solidariedade).

Mas, no melhor pano cai a nódoa. Nas piores famílias (ricas e pobres) falha o amor e cresce a competição! Criam-se sobreviventes, egoístas, psicopatas, que se transformam em demónios, escondidos por detrás de vestes agressivas ou magníficas gravatas. Não deixam de o ser, educados para esse fim. A escola não faz milagres ;-)

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