Os políticos, os empresários,
qualquer um de nós, vive das irracionalidades em que acredita, das
convicções e emoções que tem, das convenções que adquire.
A maior parte das decisões diárias
(75 a 85%, de acordo com diversos estudos de marketing) são
irracionais, automáticas, instintivas. Apenas uma parte das pessoas,
aquelas que têm uma predominância do hemisfério esquerdo do
cérebro, consegue sobrepor a racionalidade à «irracionalidade» do
hemisfério direito.
Nenhum de nós o consegue fazer em relação às
emoções!
É por isso que o design e o
neuromarketing ganham terreno na política, nos negócios e no
desenho dos espaços, tanto na habitação, como nas lojas, nas
grandes superfícies e no espaço urbano.
Mas os convencionalismos persistem,
porque dão segurança ao cérebro emocional. Reduzem a vigília e o
medo. Descontraem.
Não somos tão inovadores como querem
os artistas nem racionais como querem os econometristas. Por isso
temos esta vida, estes espaços , estas relações e todos os
desatinos que conhecemos ;-)
É óbvio. É racionalizável, mas …
difícil de controlar. Até para o António Borges (professor
universitário e conceituado financeiro).
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