domingo, 10 de junho de 2012

Velho, a vida é um ínfimo nada!

Cada um acredita no que quer! Ou, antes, naquilo em que o seu cérebro completo (Alma) é capaz de acreditar. 

Aprender, muitas vezes, é desaprender, libertar-mo-nos das amarras e sonhos que demorámos anos a construir, das redes de ideias sobre as quais oscilamos para ler o universo que imaginamos. Aquelas que, a certa altura, confundimos connosco. Aquelas que imaginamos serem a nossa identidade.

Transformamo-nos em «velhos do Restelo» quando nos recusamos a aprender, a mudar. Depois, inadaptados, deixamo-nos desmoronar, envelhecer. Perdidos, queixamo-nos da vida, ou, revoltados, insurgimo-nos contra eles (o mundo, a vida e os outros, o resto infinito que nos envolve) num forte estrebuchar que revela o sofrimento e a incapacidade de mudar, de aprender de novo e continuar!

A vida não são só factos. É, acima de tudo, o modo como os interpretamos e os vivemos. A forma como o nosso cérebro está programado para pensar, comunicar e agir … numa sequência variável e descontínua de momentos que julgamos contínuos e coerentes! A vida é o reflexo daquilo que somos capazes de aprender e do modo como interagimos a cada momento com o infinito resto que nos envolve, por dentro e por fora.

A vida é um ínfimo nada, do infinito resto, cheio do sentido que a nossa Alma/Imaginação lhe consegue dar!

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